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Simplíssimo Livros divulga grade de cursos para o segundo semestre de 2011 e traz novidades

Além do workshop sobre ePub e da palestra de introdução ao mercado do livro digital, a empresa lança mais três novos cursos nas principais cidades brasileiras

A Simplíssimo Livros, uma das principais empresas de produção de livros digitais no Brasil, já ministra cursos na área desde o início de 2010 em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, com a programação reformulada, a empresa adiciona três novos cursos e novas cidades atendidas nesse segundo semestre de 2011.

Atualmente, a Simplíssimo ministrava apenas os cursos “Workshop Como Produzir E-books no Formato ePub” e “Entenda o Livro Digital e seu Mercado”. Agora, até o final do ano, devem ministrar algumas turmas novas com os cursos “Produzindo capas para livros digitais”, “Produzindo e-books em ePub com software livre” e “Curso Avançado de ePub”.

A empresa já treinou profissionais, entre freelances, escritórios e equipes de editoras – Saraiva, Positivo, Cia das Letras, Zahar, Sextante, Rocco, Objetiva, Intrínseca, Paulinas, Mundo Cristão, Artmed, Record, SESC SP, SENAC SP, entre outras. Os workshops de padrão profissional da Simplíssimo são a oportunidade para os profissionais e estudantes do mercado editorial, além de designers e demais interessados, aprofundarem pela prática seus conhecimentos sobre esta nova realidade profissional, o livro digital em formato ePub.

Após treinar mais de 300 pessoas por todo o Brasil, Fernando Tavares, fundador e diretor de operações da Simplíssimo, decidiu montar a grade de um curso avançado sobre o formato ePub. “O curso foi pensado para quem busca mais interatividade, beleza e personalização nos e-books de modo fácil, acessível e imediato. O formato ePub oferece isto. Podemos estar um passo a frente conhecendo o que de melhor este formato tem a oferecer hoje e no futuro imediato.”, explica ele.

Já para aqueles que querem entrar no mercado de livros digitais mas não possuem grande budget em sua empresa, ou é um autor independente, surgiu a ideia de ministrar um curso sobre produção de ePubs utilizando apenas softwares livres.

E como não só de programação vive o produtor de e-books, Stella Dauer, designer e e-book evangelist da Simplíssimo, montou um curso de curtíssima duração apenas para se aprofundar na capas desse produto. “É muito importante salientar que e-books devem ter capas diferentes daquelas encontradas em livros impressos, pois serão vendidos em locais diferentes”, afirma.

Além dos novos cursos, uma outra novidade é a abertura de turmas em outras cidades brasileiras. “Muitas pessoas de Minas Gerais, Brasília e Rio Grande do Sul nos questionavam sobre cursos nas capitais desses estados, então estamos fazendo um teste e conferindo a demanda em outras cidades”, explica Eduardo Melo, diretor da Simplíssimo. Devido a isso, há agora a opção de pré-inscrição em Porto Alegre e Belo Horizonte. Outras cidades podem ser abrangidas ao longo do ano.

Curso Avançado de ePub

Já treinamos mais de 300 profissionais na produção profissional de e-books em ePub – e este número segue aumentando, mês a mês. Fazer e-books em ePub até já está se tornando algo comum! Se você já dominou o “basicão”, chegou a hora de se diferenciar profissionalmente e alçar vôos mais altos com o formato ePub. O Curso Avançado da Simplíssimo irá capacitar você a explorar profundamente os recursos do ePub e também do ePub 3.

Produzindo capas para livros digitais

A capa é um elemento indispensável dos livros impressos. Com os livros digitais, isso não é diferente, a capa continua cumprindo sua função. Aqui na Simplíssimo, porém, nós percebemos que nem sempre a capa de um livro impresso, funciona bem no livro digital.

Trazemos este novo curso, para ajudar os profissionais e interessados a pensar e planejar a capa de livros digitais. Contextualizamos as principais diferenças, peculiaridades e especificações necessárias para você criar capas de alta qualidade para seus e-books.

Produzindo e-books em ePub com software livre

É possível produzir e-books em ePub de alta qualidade, sem precisar recorrer a softwares caros como o InDesign. O novo curso da Simplíssimo mostra um caminho pouco explorado por autores, editoras e designers, na hora de criarem seus e-books. Vamos mostrar a você como usar software livre e open source, para a produção profissional de e-books no formato ePub.

É uma ótima oportunidade para conhecer e usar, na prática, as melhores técnicas e ferramentas disponíveis para produzir e-books. Você recebe um material completo, com 2 CD’s contendo apostila, slides, os softwares usados no curso e outros recursos.

Entenda o Livro Digital e seu Mercado

Com o desenvolvimento do mercado de livros digitais no Brasil, é preciso compreender o que são os e-books, como funciona esse mercado, quais as oportunidades concretas. Como é tudo muito novo, as dúvidas são muitas, e as respostas, difíceis de encontrar. Neste curso abordamos os principais temas que (ainda) afligem quem está pensando em livro digital: como o mercado funciona, quais seus números no mundo e no Brasil, as estratégias adotadas pelas principais empresas do mercado e diversos exemplos de modelos de negócio já aplicados para os livros digitais.

Workshop Como Produzir E-books no Formato ePub

Aulas 100% práticas! O curso tem por objetivo transmitir as melhores técnicas atualmente utilizadas para produção profissional do formato ePub, além de dicas e truques de como otimizar a produção de e-books. O método de trabalho é pratico, típico do laboratório.

Os cursos também são ministrados no formato in company. Datas, locais e mais informações podem ser encontradas no link: http://www.simplissimo.com.br/cursos-treinamentos-livro-digital-e-books/

Sobre a Simplíssimo Livros

A Simplíssimo Livros atua no mercado de livros digitais desde 2010, especializado em produção de ePubs e publicação de autores independentes. Atualmente ministram cursos de especialização na área e trabalham junto às maiores editoras do país.

Sediada em Porto Alegre (RS), a Simplíssimo Livros é uma startup e conta com uma equipe fixa e diversos colaboradores espalhados pelo Brasil para atender à demanda de produção de livros digitais com qualidade e preços justos. Mais informações em www.simplissimo.com.br.

 
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Publicado por em agosto 12, 2011 em eventos, livro eletrônico (ebook)

 

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Informações oficiais sobre o colóquio

 

 
 

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Colóquio Internacional E-books e o futuro das bibliotecas : evolução ou revolução?

Colóquio Internacional E-books e o futuro das bibliotecas : evolução ou revolução?

O Goethe-Institut São Paulo, a Maison de France e o Instituto Cervantes com o apoio da Fundação Memorial da América Latina convidam para o colóquio internacional.

E-books e o futuro das bibliotecas : evolução ou revolução?

O colóquio tem por objetivo discutir a mudança da leitura no papel impresso, existente há quase 600 anos para a leitura digital e interativa. Os e-books estão se transformando em produto de massa, modificando de forma definitiva o modelo tradicional das bibliotecas e dos negócios editoriais.

Programação

8h
Recepção e credenciamento

9h
Abertura

9h30
Estado atual da questão: oferta, negociação, valorização e uso dos e-books nas bibliotecas acadêmicas francesas

Claire Nguyen, bibliotecária, diretora do Consórcio Couperin da Bibliothèque Interuniversitaire de Santé Paris

Os e-books estão presentes nas bibliotecas acadêmicas desde 2007. Entretanto, os bibliotecários franceses reclamam de uma falta de qualidade na ofertas desse suporte em sua língua, oferta irregularmente repartida segundo as disciplinas e os níveis relativos a cada uma delas, sendo mal adaptada à demanda. Por esta razão, os negociadores do consórcio Couperin tentam construir a oferta e seus modelos conjuntamente com os editores, a fim de sustentar o desenvolvimento dos e-books. É necessário igualmente valorizá-los (por meio de descrições e pela sua promoção), o que permitirá desenvolver também seu uso. A célula e-books do consórcio Couperin acompanha ativamente esse processo, tanto no terreno da biblioteconomia quanto no dos consumidores – e minha intervenção é uma síntese desse processo.

10h30
Experiências com e-books em uma biblioteca pública alemã

Frank Daniel, bibliotecário, diretor do departamento de serviços escolares e serviços eletrônicos da Stadtbibliothek Köln (Biblioteca Pública de Colônia)

Cada vez menos a nova geração compreende o sentido e a finalidade das bibliotecas. Na Internet pode-se obter informações atuais gerais e especializadas em qualquer hora e lugar. Além disso, houve um enorme aumento do uso de Smartphones, iPads, Tablet-PCs e e-Readers móveis. Juntamente com as lojas virtuais de e-books da Amazon, Apple e Google esta é uma ameaça real para o conteúdo tradicional das bibliotecas. Para continuar realizando sua tarefa clássica, uma biblioteca também deve disponibilizar na Internet fontes eletrônicas atrativas aos seus leitores, não acessíveis de forma gratuita. Uma possibilidade é o empréstimo digital online através da Firma DiViBib. Ele permite que usuários de bibliotecas façam o empréstimo de conteúdo digital licenciado pelas editoras como livros, audio-livros, músicas, filmes e jornais. O uso é por um período pré-determinado, através de download no computador ou dispositivo móvel do leitor. Em 2007 a Biblioteca Pública de Colônia foi biblioteca piloto e desde o princípio pode acompanhar a evolução do projeto. Atualmente são mais de 250 bibliotecas participantes, algumas delas também disponibilizam e-Readers para empréstimo. A palestra discute as seguintes questões: como funciona o empréstimo digital online e como é a experiência da Biblioteca Pública de Colônia? Como são disponibilizados os e-Readers? O que dizem os leitores? Quais as vantagens e desvantagens do empréstimo digital? Quais as alternativas para as bibliotecas públicas? Como será o futuro?

11h30 – discussão plenária

12h00 – intervalo para almoço – há restaurante por quilo no Memorial da América Latina

13h30
O e-book, um desafio à criatividade: o caminho a seguir sob a ótica da Espanha

Antonio Rodríguez de las Heras, doutor em Letras e Filosofia, diretor do Instituto de Cultura y Tecnologia da Universidad Carlos III de Madrid

Esta apresentação divide-se em duas partes. A primeira, dedicada a uma exposição das características deste fenômeno cultural que gera a mudança do suporte da escrita. A passagem do papel ao suporte digital provoca um efeito dominó que alcança o livro códice, a edição, a distribuição, os modos de leitura e a escrita. Todas as manifestações seculares da cultura escrita se vêem afetadas. A indicação de todos estes fenômenos de mudança será um dos objetivos desta primeira parte. Mudanças no artefato de leitura, no espaço de leitura (da página para a tela), na escrita (do texto ao hipertexto; da ilustração à escrita multimídia) e do conceito de obra (da encadernação à “nuvem”). Apresentado este panorama que altera o até então estabelecido, a segunda parte estará centrada na resposta que as editoras (e os novos modelos de negócio), as bibliotecas (e a sua busca por novas funções), os hábitos e a mentalidade dos leitores e a criação dos escritores na Espanha.

14h30
O cenário editorial francês em matéria de e-books

Jean-Michel Ollé, editor, diretor editorial da Hachette Livre International

Desde 2010, a edição francesa entrou, após muita hesitação, na era digital. Os catálogos digitais começaram a ganhar corpo. A oferta às bibliotecas, historicamente limitadas nestes últimos anos às revistas e publicações científicas, se diversifica em direção à Literatura e às Ciências Humanas.
Subsistem ainda numerosos problemas, jurídicos, técnicos e comerciais – em termos de controle de preços, de respeito à propriedade intelectual, de interoperacionalidade de dados etc. Mas esses problemas vão sendo identificados e, pouco a pouco, a profissão se organiza para oferecer ao público e às bibliotecas conteúdos de qualidade no formato e-book.

15h30 – Intervalo para café

16h
E-books: um belo e novo mundo?

Christoph Freier, administrador de empresas, diretor da divisão de Entretenimento da GfK Panel Services Deutschland

Na Alemanha, o ainda jovem mercado de comércio via download foi responsável por cerca de 5% dos gastos com entretenimento no ano de 2010. Também no mercado de livros são aguardados novos impulsos através dos e-books. Neste contexto e tendo como exemplo o mercado alemão, as seguintes questões serão examinadas de forma mais detalhada:

  • Que papel o comércio de livros digitais desempenha se comparados a mercados de entretenimento vizinhos?
  • Em que medida o tema e-book é conhecido do consumidor final, qual a atitude do consumidor frente aos livros digitais? Quais barreiras existem? – Qual a situação atual do mercado de e-books? (tamanho, estrutura de vendas, gêneros, preços)
  • Como é avaliado o mercado de e-books sob o ponto de vista das editoras e livrarias?
  • Qual o potencial do mercado de e-books?

17h00 – Discussão plenária

Serviço:
Data: 8 de setembro de 2011, 5ª feira
Horário: 8h às 17h30
Local: Auditório Simon Bolívar – Fundação Memorial da América Latina
Avenida Auro Soares de Moura Andrade 664
São Paulo – Capital
Estação Barra Funda do metrô – estacionamento no local

Inscrição gratuita e antecipada através do email biblioteca@saopaulo.goethe.org constando nome completo, instituição e email. É obrigatória a apresentação de RG original para o empréstimo dos fones de tradução.

 
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Publicado por em julho 29, 2011 em eventos, livro eletrônico (ebook)

 

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eReaders no Brasil: Novidades

No começo do ano ter um eReader no Brasil significava ter que pagar mais mil reais para ter um Kindle em casa ou R$750 para ter um Cool-ER, que não vale esse preço. Ou até mais para conseguir produtos importados. Em apenas 6 meses essa realidade mudou completamente, e hoje temos 6 opções oficiais no Brasil. Vou falar um pouco de cada uma delas agora.

Amazon Kindle (R$550)

Agora na terceira geração, o Kindle traz conexão Wi-Fi além da já conhecida 3G gratuita. Com elas você pode comprar livros em qualquer lugar do mundo e também postar pedaços do livro no Twitter ou no Facebook. O Kindle tem uma tela de 6 polegadas e teclado QWERTY físico. Além de ter entrada para fones, tem alto falante externo. Pena só ter 4GB de memória interna sem possibilidade de expansão.

Para quem é: Se você lê muitos livros em inglês, vai adorar a monstruosa biblioteca disponível na Amazon à distância de um clique. Se só lê livros em português, pode se decepcionar com apenas 5 mil títulos em nossa língua. Ler PDFs em qualquer leitor de 6 polegadas é uma droga, mas o Kindle oferece um serviço de conversão gratuita por email, que transforma o PDF em AZW, o formato nativo do Kindle, permitindo anotações nos livros e outros recursos. Então, se você tem muitos PDFs, pode gostar dele também.


Amazon Kindle DX (R$1.365)

O Kindle DX traz conexão Wi-Fi além da já conhecida 3G gratuita. Com elas você pode comprar livros em qualquer lugar do mundo e também postar pedaços do livro no Twitter ou no Facebook. O Kindle DX tem uma espaçosa tela de 9,7 polegadas (igual à do iPad) e teclado QWERTY físico. Além de ter entrada para fones, tem alto falante externo. Pena só ter 4GB de memória interna sem possibilidade de expansão. E pelo preço oficial no Brasil é quase proibitivo, já que é o preço do iPad mais barato contrabandeado no país.

Para quem é: Se você lê muitos livros em inglês, vai adorar a monstruosa biblioteca disponível na Amazon à distância de um clique. Se só lê livros em português, pode se decepcionar com apenas 5 mil títulos em nossa língua. Ler PDFs em um leitor de 9,7 polegadas é bem mais confortável, sendo esse o principal objetivo do DX.

Cool-ER (R$600)

O Cool-ER é o piorzinho dos aparelhos que eu já testei (nunca peguei no iRiver ou no MIX). Ele é o mais simples, mas sua vantagem está na sua queda de preço. Sua tela tem 6 polegadas, toca mp3, mas a sua entrada de fone não é a padrão, precisa de um conversor (que vem na caixa). Tem entrada para cartão SD de até 4GB, para expansão do 1GB de memória interna. O Cool-ER é levinho, só 178 gramas. Ele lê ePub, rtf, txt e PDF (entre outros), mas esse último é feito de forma péssima.

Para que é: Esse atual valor é próximo ao do Kindle, tornando-o o segundo mais barato. E se você quer ler ePub, esqueça o Kindle, mas o Cool-ER pode ser uma boa opção, mais barata que os outros.

iRiver story (R$1099)

No momento, o iRiver é o eReader mais caro do Brasil. Pagar R$1099 por um aparelho que é parecido com um modelo antigo do Kindle parece loucura. Ainda não pude testá-lo, mas de cara posso falar que ele grava voz, tem teclado QWERTY físico, 2GB de memória interna, expansão de até 32GB com cartão SD e tela de 6 polegadas. Ele lê arquivos ePub, PDF, doc e outros menos famosos

Ele tem alguns diferenciais em relação aos outros. Tem gravador de voz, agenda, leitor de histórias em quadrinhos e visualizador de arquivos Office como doc, xls e ppt. Mas é só, tornando ainda injustificável seu preço sem uma tela de toque ou conexões sem fio.

Para quem é: Pelo preço, vale muito mais a pena investir um pouco mais em um iPad importado, mas se você não gostou do Cool-ER, não quer esperar pela nova leva do Alfa e gostou dessas features a mais do story, essa é sua opção.

Positivo Alfa (R$700)

Uma boa surpresa em nosso mercado esse ano. Ele é bem pequeninho, mas tem a mesma tela de 6 polegadas que o Kindle, com a diferença de ser de toque. Por ser de E-Ink e de toque a tela demora mais para responder. Em compensação ele possui entrada de expansão de memória para cartões micro SD de até 32GB. Ele também tem saída de áudio, mas ela ainda não funciona.

Não há qualquer conexão sem fio, como Wi-Fi e 3G, mas uma versão assim é esperada para o final do ano. O preço é seu único problema, já que está R$150 a mais do que um Kindle. Mas ele lê arquivos em formato ePub e PDF, além de vir com o dicionário Aurélio embutido.

Para quem é: Para quem está acreditando no mercado brasileiro de eBooks, precisa de um aparelho que leia ePub, pode pagar mais caro e gostou de um aparelhinho menor e mais bonitinho. Além de querer prestigiar o mercado nacional.

MIX leitor-d (R$890)

A MIX Tecnologia prometeu um leitor por mais de um ano, e agora ele foi lançado praticamente na surdina. Ele lembra o iRiver story, que lembra o Kindle 2. Por ser pouco divulgado, não há muitas informações sobre ele. O fabricante diz que o aparelho já vem com centenas de livros gratuitos em sua memória, tornando-o interessante para o meio educacional.

Ele não tem qualquer conexão sem fio, mas tem saída de áudio e teclado QWERTY. Ele tem 2GB de memória interna e aceita até 16GB a mais em sua expansão para cartões SD.

Para quem é: Como é mais voltado para o setor educacional, não é uma primeira alternativa para o consumidor normal. Por R$600 você adquire um Cool-ER e por R$700 um Alfa. Se você quer muito um teclado QWERTY e não tem cartão de crédito internacional para comprar um Kindle, aposte nesse.

Listão comparativo

Crédito das fotos: Divulgação e Henrique Ulbrich

 
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Publicado por em setembro 4, 2010 em livro eletrônico (ebook)

 

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21ª Bienal do Livro em São Paulo: impressões

Visitei a Bienal de São Paulo de 2010 em duas ocasiões, no começo e no final. As diferenças existem e recomendo que todos façam o mesmo. Pelo que pude ler em jornais, esse foi um evento muito proveitoso para todos. O público foi de 740 mil pessoas, o que significa que mais pessoas visitaram o evento e mais editoras venderam livros. Nada melhor.

Nos primeiros dias (fui no dia 14, sábado) você pode olhar os livros com mais calma. Para quem é designer, são os dias mais indicados, já que é mais fácil andar pelos corredores, os estoques de novos livros ainda estão completos, é possível observar coleções e estandes mais arrumadinhos…

Os últimos dias (fui no dia 21, com maior público, 110 mil pessoas) são caóticos e exigem paciência. No sábado e no domingo é quando as editoras já estão meio no desespero para vender, e começam a baixar preços. É possível encontrar seu livro preferido com até 50% de desconto, caso da Editora Objetiva. Então para quem quer comprar algum livro, esses são os melhores dias para buscar descontos.

Mas, resumindo, eu considero essa uma feira melhor do que a de 2008 e 2006, com certeza. Mais diversidade, mais programação cultural, mais participação por parte das editoras. Tem quem reclamou de preços mais caros que na internet, mas como eram lançamentos, e a logística é outra, dá pra entender.

Quem foi atrás de livros alternativos se deu bem. Lá tinham sebos e livrarias vendendos livros usados e também muitos desconhecidos com desconto. para crianças, por exemplo, a Bienal é sempre uma boa ideia. Com preços que começam em R$1, não tem criança que não saia de lá com pelo menos um livrinho, uma boa iniciativa.

Quem foi procurando o novo mercado de livros eletrônicos, se decepcionou. A Imprensa Oficial montou o Espaço Digital, onde o público podia mexer com iPads, Kindles DX, dois modelos de Sony Reraders e Cool-ERs. No estande da Positivo um solitário Alfa ficava dentro de uma redoma, ninguém podia mexer. O estande da Submarino tinha vários Cool-ERs para teste (eles fecharam uma parceria com a Gato Sabido).

Mas ninguém realmente estava vendendo os leitores eletrônicos, era só para o público mexer, mesmo. Além disso, ninguém anunciava catálogos de livros digitais no formato ePub. Os poucos estandes que trataram do livro digital estavam anunciando volumes para iPad, que nem é vendido no Brasil ainda.

A Editora A anunciava um livro técnico para iPad e a Editora Globo lançava o primeiro livro infantil interativo brasileiro para iPad, Narizinho. Fora isso, poucos outros se interessaram em mostrar seu mercado nessa área, uma pena.

É provável que na próxima Bienal, em 2012, os livros eletrônicos estejam mais presentes, inclusive porque o iPad já deverá estar sendo vendido oficialmente por aqui. Porém, antes é necessário que os preços dos eReaders E dos eBooks baixem um pouco, ou continuará sendo uma coisa para ricos.

 
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Publicado por em agosto 26, 2010 em eventos, ponto de vista

 

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