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Curso: Entenda o Livro Digital

No dia 22 de Junho dei o curso Entenda o Livro Digital juntamente com o Eduardo Melo, sócio da Simplíssimo.

Tivemos participação de mais de 23 pessoas, e passamos um dia inteiro falando sobre todos os aspectos essenciais para que um interessado possa se iniciar no mundo do Livro Digital. Enquanto eu passei a manhã falando sobre os aspectos técnicos, o Eduardo usou a tarde para aprofundar os espectadores na área comercial do Livro Digital, um assunto que muitos traziam dúvidas.

Foi uma ótima experiência, e esperamos reunir mais interessados em breve para realizarmos mais uma vez esse curso.

Compartilho com vocês a apresentação do dia:

 
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Publicado por em junho 25, 2011 em eventos, ponto de vista

 

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21ª Bienal do Livro em São Paulo: impressões

Visitei a Bienal de São Paulo de 2010 em duas ocasiões, no começo e no final. As diferenças existem e recomendo que todos façam o mesmo. Pelo que pude ler em jornais, esse foi um evento muito proveitoso para todos. O público foi de 740 mil pessoas, o que significa que mais pessoas visitaram o evento e mais editoras venderam livros. Nada melhor.

Nos primeiros dias (fui no dia 14, sábado) você pode olhar os livros com mais calma. Para quem é designer, são os dias mais indicados, já que é mais fácil andar pelos corredores, os estoques de novos livros ainda estão completos, é possível observar coleções e estandes mais arrumadinhos…

Os últimos dias (fui no dia 21, com maior público, 110 mil pessoas) são caóticos e exigem paciência. No sábado e no domingo é quando as editoras já estão meio no desespero para vender, e começam a baixar preços. É possível encontrar seu livro preferido com até 50% de desconto, caso da Editora Objetiva. Então para quem quer comprar algum livro, esses são os melhores dias para buscar descontos.

Mas, resumindo, eu considero essa uma feira melhor do que a de 2008 e 2006, com certeza. Mais diversidade, mais programação cultural, mais participação por parte das editoras. Tem quem reclamou de preços mais caros que na internet, mas como eram lançamentos, e a logística é outra, dá pra entender.

Quem foi atrás de livros alternativos se deu bem. Lá tinham sebos e livrarias vendendos livros usados e também muitos desconhecidos com desconto. para crianças, por exemplo, a Bienal é sempre uma boa ideia. Com preços que começam em R$1, não tem criança que não saia de lá com pelo menos um livrinho, uma boa iniciativa.

Quem foi procurando o novo mercado de livros eletrônicos, se decepcionou. A Imprensa Oficial montou o Espaço Digital, onde o público podia mexer com iPads, Kindles DX, dois modelos de Sony Reraders e Cool-ERs. No estande da Positivo um solitário Alfa ficava dentro de uma redoma, ninguém podia mexer. O estande da Submarino tinha vários Cool-ERs para teste (eles fecharam uma parceria com a Gato Sabido).

Mas ninguém realmente estava vendendo os leitores eletrônicos, era só para o público mexer, mesmo. Além disso, ninguém anunciava catálogos de livros digitais no formato ePub. Os poucos estandes que trataram do livro digital estavam anunciando volumes para iPad, que nem é vendido no Brasil ainda.

A Editora A anunciava um livro técnico para iPad e a Editora Globo lançava o primeiro livro infantil interativo brasileiro para iPad, Narizinho. Fora isso, poucos outros se interessaram em mostrar seu mercado nessa área, uma pena.

É provável que na próxima Bienal, em 2012, os livros eletrônicos estejam mais presentes, inclusive porque o iPad já deverá estar sendo vendido oficialmente por aqui. Porém, antes é necessário que os preços dos eReaders E dos eBooks baixem um pouco, ou continuará sendo uma coisa para ricos.

 
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Publicado por em agosto 26, 2010 em eventos, ponto de vista

 

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